Adilson Custódio Moreira, 53, foi titular da pasta de segurança da cidade em 2018; servidor público por mais de 25 anos
Este conteúdo foi originalmente publicado em Quem era o secretário assassinado dentro da Prefeitura de Osasco no site CNN Brasil. São Paulo, -agencia-cnn-, Osasco, Prefeitura, São Paulo (estado) CNN Brasil
Adilson Custódio Moreira, 53, assassinado nesta segunda-feira (6), na Prefeitura de Osasco, era figura de destaque na segurança pública do município. Nascido em 12 de janeiro de 1971 no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, ele completaria 54 anos na próxima semana.
Moreira construiu uma carreira na Guarda Civil Municipal e chegou ao cargo de titular da pasta de Segurança do município em junho de 2018. A vitima foi servidor público por mais de 25 anos.
Após deixar o cargo da pasta em 2019, quando José Virgolino de Oliveira assumiu o secretariado, Moreira passou a atuar como secretário-adjunto, mantendo-se no posto até a morte.
O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa, informou pelas redes sociais que acompanha o caso. O ex-prefeito Rogério Lins lamentou a morte de Adilson Moreira, destacando seu trabalho como guarda civil municipal e secretário adjunto, além de expressar sua amizade.
“Lamentamos essa situação ocorrida na Prefeitura de Osasco, que culminou na morte covarde do secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Adilson Moreira, um grande combatente, mas principalmente um amigo. Moreira, que foi guarda civil municipal antes de atuar como secretário adjunto, foi um dos que lutou por melhorias para a GCM. Vá em paz meu irmão”, lamenta o ex-prefeito Rogério Lins.
Entenda o caso
Um guarda civil municipal, ainda sem a identidade confirmada, que atirou e matou o secretário-adjunto de Segurança de Osasco, Adilson Custódio Moreira, se entregou à polícia por volta das 19h30 desta segunda-feira (6). O crime ocorreu após uma briga dentro da prefeitura da cidade, na Grande São Paulo.
O desentendimento, que culminou na morte do secretário, aconteceu em uma das salas do Paço Municipal no início da tarde, levando à interdição do local até a rendição do guarda.
Após o disparo, o guarda se trancou em uma sala e se entregou após negociação com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). Ele foi conduzido em viatura para as devidas providências.
A prefeitura de Osasco informou que os corredores do Paço Municipal foram interditados durante a tarde para a atuação das polícias Civil, Militar e Guarda Civil Municipal. Funcionários que deixaram o prédio expressaram consternação com o ocorrido.
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