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Ressurgimento do sorotipo 3 da dengue pode agravar surtos no Brasil 

Última atualização: 23 de janeiro de 2025 10:34
7 meses ago
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População não está imunizada contra essa linhagem e, ao mesmo tempo, os sorotipos 1 e 2 continuam em circulação, alertam especialistas
Este conteúdo foi originalmente publicado em Ressurgimento do sorotipo 3 da dengue pode agravar surtos no Brasil no site CNN Brasil.  Saúde, Aedes aegypti, Arboviroses, Dengue CNN Brasil

Contents
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O ressurgimento do sorotipo 3 da dengue (DENV-3) no Brasil após 17 anos pode contribuir para agravar novos surtos da doença no país. Isso porque a população não está imunizada contra essa linhagem e, ao mesmo tempo, os sorotipos 1 e 2 – DENV-1 e DENV-2 – continuam em circulação.

O alerta foi feito por pesquisadores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) em artigo publicado no Journal of Clinical Virology.

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“A última epidemia significativa de DENV-3 no Brasil e, mais especificamente, em São José do Rio Preto, ocorreu há mais de 15 anos [em 2007]. Já os sorotipos DENV-1 e DENV-2 continuam circulando continuamente pelo país. Se o sorotipo 3 se estabelecer novamente e prevalecer esse quadro [de cocirculação de variantes], isso pode levar a formas severas de uma epidemia de dengue. É exatamente essa situação que estamos vivendo neste momento em São José do Rio Preto”, diz à Agência FAPESP Maurício Lacerda Nogueira, professor da Famerp e um dos autores do estudo.

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Por meio de um projeto apoiado pela FAPESP, os pesquisadores vêm realizando nos últimos 20 anos a vigilância genômica e epidemiológica de dengue e outras arboviroses (doenças causadas por vírus transmitidos principalmente por mosquitos) em São José do Rio Preto.

A cidade do interior paulista tem experimentado circulação endêmica de dengue nas últimas décadas, caracterizada por surtos causados por diferentes sorotipos virais.

“A temperatura média anual em São José do Rio Preto é de pouco mais de 25 graus e chove aproximadamente 2 mil milímetros por ano. Essa combinação de tempo quente e úmido cria condições ideais para a formação de reservatórios de mosquitos transmissores de arbovírus e um local propício para o monitoramento genômico e epidemiológico de arboviroses, como a dengue. E como trabalhamos aqui há muito tempo, conseguimos fazer inferências epidemiológicas melhores”, explica Lacerda.

Por meio da vigilância ativa de arbovírus em pacientes com sintomas semelhantes aos da dengue atendidos no Hospital de Base de São José do Rio Preto e em unidades de pronto atendimento (UPAs), os pesquisadores observaram um aumento de casos de DENV-3 na cidade a partir do final de 2023.

Trinta e uma amostras coletadas entre novembro de 2023 e novembro de 2024 foram positivas para DENV-3. Os sintomas mais comuns dos pacientes foram dor muscular, cefaleia e febre.

“Entre 2023 e 2024 tivemos uma epidemia de dengue em São José do Rio Preto, causada principalmente pelos sorotipos 1 e 2. Em meados de 2024 o DENV-1 quase desapareceu, o DENV-2 passou a ser o agente principal e os casos de DENV-3 começaram a subir. E hoje ele é o principal agente aqui no município”, afirma Lacerda.

O último surto de dengue no Brasil, em 2021, foi causado por DENV-1, cuja infecção sequencial com DENV-3 demonstrou estar associada ao aumento da gravidade durante uma epidemia de dengue, apontaram estudos realizados por outros grupos.

“No entanto, nós não observamos o aumento da gravidade entre os pacientes participantes do estudo que realizamos”, ponderou Lacerda.

Necessidade de vigilância ativa

Os pesquisadores também sequenciaram o genoma e analisaram a filogenia de isolados virais coletados de amostras de sangue de pacientes com febre aguda. Os resultados das análises indicaram que ele pertence à mesma linhagem do identificado na Flórida, nos Estados Unidos, e na região do Caribe, e é diferente das cepas de DENV-3 que circularam no Brasil durante os anos 2000.

Essas descobertas indicam que o surto de DENV-3 na região do Caribe e na Flórida entre 2022 e 2024 provavelmente contribuiu para a introdução e disseminação do vírus por todo o país, avaliam os pesquisadores.

“Isso demonstra a necessidade da vigilância molecular e genômica de sorotipos circulantes de dengue para os esforços de preparação e resposta de saúde pública para o surgimento de casos da doença”, sublinha Lacerda.

A transmissão da dengue é generalizada em regiões tropicais e subtropicais em todo o mundo. No entanto, as áreas de risco se expandiram nas últimas décadas, principalmente devido às mudanças climáticas e à expansão da distribuição do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, apontam os pesquisadores.

O Brasil é o país mais afetado nas Américas e há muito tempo é hiperendêmico para todos os sorotipos do vírus da dengue. Nos últimos anos, o DENV-1 e DENV-2 foram os sorotipos mais comuns em circulação. Embora o DENV-3 tenha sido detectado durante esse período, ele teve um número muito baixo de casos, com menos de cem relatados em todo o território entre 2010 e 2022. No entanto, os casos aumentaram em 2023 (com 106 relatados) e continuaram a aumentar em 2024 (com 1.008 casos).

“Estamos estudando dengue no Brasil desde 2010 e o padrão epidemiológico é semelhante ao que aconteceu com o SARS-CoV-2 durante a pandemia de Covid-19. Quando aparece um sorotipo diferente ocorre o escape da imunidade pregressa da população e acontece uma epidemia logo em seguida. Estamos vendo isso agora com a DENV-3”, diz Lacerda.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Ressurgimento do sorotipo 3 da dengue pode agravar surtos no Brasil no site CNN Brasil.

 

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