Quarterback do Philadelphia Eagles reflete sobre sua trajetória de altos e baixos até a conquista do Super Bowl LIX, estabelecendo novo recorde em vitória dominante
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Enquanto a chuva de confetes caía e seus companheiros do Philadelphia Eagles comemoravam ao seu redor, Jalen Hurts continuava parecendo o homem mais calmo no Super Bowl LIX.
Ele acabara de realizar seu sonho, erguendo o Troféu Vince Lombardi após cinco temporadas na NFL repletas de altos e baixos, expectativas e pressão. Logo após o jogo, Hurts disse aos repórteres que estava processando suas emoções, e parece que o MVP do Super Bowl ainda não assimilou completamente sua conquista.
“Ainda estou processando”, disse o quarterback a Phil Mattingly da CNN no programa The Lead, enquanto comemorava com sua família na Walt Disney World, na Flórida.
“Não sei se existe um sentimento esperado que você deveria ter, só penso em todo o esforço, todo o tempo, todo o sangue, suor e lágrimas que foram investidos ao longo da minha carreira, todas as lições aprendidas através dos altos e baixos. Então é algo que eu aprecio muito.
“Sou muito grato por tudo que tive que enfrentar. Também sou muito grato aos meus companheiros de equipe, minha família e todo o apoio.”
Não foi uma performance comum de Hurts no domingo, possivelmente a melhor de sua carreira – universitária ou profissional. O atleta de 26 anos estabeleceu um novo recorde do Super Bowl em jardas corridas (72) por um quarterback e também completou 17 de 22 passes para 221 jardas, com dois touchdowns e uma interceptação, enquanto sua equipe dominava completamente os Chiefs.
Foi uma atuação digna de todos os elogios que recebeu desde então, mas liderar uma equipe à glória do Super Bowl nem sempre esteve nos planos de Hurts.
Sua primeira experiência no grande palco foi em 2017, quando conduziu seu Alabama Crimson Tide ao jogo do campeonato nacional do College Football Playoff. Aquela provou ser a primeira verdadeira decepção de Hurts, quando “Bama perdeu uma emocionante partida para Clemson por 35-31.
Um ano depois, ele estava de volta no mesmo jogo, mas foi substituído por Tua Tagovailoa no intervalo devido ao seu fraco desempenho. O Crimson Tide venceu Georgia na prorrogação graças ao heroísmo de Tagovailoa, mas Hurts foi rebaixado a reserva na temporada seguinte.
Foi um golpe que Hurts não teve opção senão aceitar, e posteriormente ele se transferiu para Oklahoma, reconstruindo-se com sucesso com os Sooners como uma promessa para a NFL. Em 2023, ele teve uma chance histórica no maior palco de todos, liderando os Eagles ao Super Bowl contra o Kansas City Chiefs. Apesar de jogar bem, Hurts sofreu outra derrota.
“Tudo acontece no momento certo. Você só precisa correr sua própria corrida e manter o curso”, disse à CNN após finalmente superar seus críticos”.
“Foi uma jornada de altos e baixos e diferentes momentos onde tive oportunidades de aprender. Nunca fugi de nenhum desafio, não deixei que um obstáculo me desviasse do que eu vislumbrava para mim mesmo, que é ser o melhor homem, o melhor líder e o melhor jogador que posso ser.
“Encontrar-me na Philadelphia e fazer história trazendo outro campeonato para esta cidade significa tudo.”
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