Desabafo da cantora é publicado dias após Lexa ter anunciado a morte de sua filha três dias após o parto
Este conteúdo foi originalmente publicado em Kelly Key relembra aborto espontâneo: “Planejar um futuro que nunca chegou” no site CNN Brasil. Entretenimento, #CNNPop, Aborto, Kelly Key CNN Brasil
A cantora Kelly Key, 41, desabafou em suas redes sociais sobre um aborto espontâneo que sofreu em 2016. Hoje, ela é mãe de Suzanna, 24, Vitor, 18 e Artur, 8, mas disse que no passado precisou aprender que nem todas as gestações terminam com um bebê nos braços.
“Hoje sou mãe de três! Mas antes disso, precisei aprender que nem todas as gestações terminam com um choro forte e um bebê nos braços. Algumas terminam em silêncio”, escreveu ela em uma publicação no Instagram. “Eu já passei por esse silêncio. Já senti o frio de um hospital onde a vida, que eu esperava segurar, se foi antes do tempo. Já vivi a dor de planejar um futuro que nunca chegou.”
“Por um tempo, achei que essa dor nunca iria embora. Achei que ficaria presa nesse luto, que a vida nunca mais teria as mesmas cores. Mas aos poucos, entendi que algumas marcas não são para serem apagadas… são para serem carregadas com amor”, disse.
Na legenda do post, Kelly Key ainda completou: “A dor de uma mãe é a dor de todas nós. Algumas de nós já viveram o silêncio onde deveria haver choro, a saudade onde deveria haver colo. O luto materno é uma ferida invisível, mas que nos transforma para sempre.”
“Se você já viveu essa dor, saiba: você não está sozinha”, acrescentou a cantora.
Confira o texto publicado pela cantora na íntegra abaixo:
O desabafo de Kelly Key acontece poucos dias após a cantora Lexa, 29, ter anunciado a morte de sua filha Sofia. A bebê nasceu em 2 de fevereiro, mas morreu três dias depois, em 5 de fevereiro.
No post, feito em seu perfil no Instagram, Lexa explica que sofreu com uma pré-eclâmpsia precoce, condição caracterizada pelo aumento da pressão arterial durante a gestação. Além disso, a cantora também foi diagnosticada com Síndrome de Hellp, uma forma grave de pré-eclâmpsia que pode causar danos no fígado e destruir células sanguíneas, exigindo intervenção médica urgente.
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