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Concentração da Previ em poucos ativos e má administração são alvo do TCU 

Última atualização: 13 de fevereiro de 2025 03:00
6 meses ago
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Exposição significativa a ativos de renda variável levanta dúvidas no mercado sobre a gestão do fundo comandado pelo sindicalista João Luiz Fukunaga
Este conteúdo foi originalmente publicado em Concentração da Previ em poucos ativos e má administração são alvo do TCU no site CNN Brasil.  Macroeconomia, auditoria, CNN Brasil Money, Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), Tribunal de Contas da União (TCU) CNN Brasil

Contents
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Concentração excessiva em determinados ativos, falhas na gestão ou desvios de finalidade? Especialistas ouvidos pela CNN levantaram possíveis causas para o rombo bilionário na Previ, o fundo de pensão de funcionário do Banco do Brasil.

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) deve esclarecer as causas do déficit de R$ 14 bilhões no chamado Plano 1 da Previ.

Em novembro, a carteira tinha um patrimônio de R$ 228,47 bilhões, dos quais R$ 142,79 bilhões (62,5%) estavam alocados em renda fixa. Já a renda variável representava uma fatia de cerca de 28%, totalizando R$ 63,7 bilhões.

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O economista Lucas Sharau, da iHUB Investimentos, reforça que a auditoria “deve avaliar se houve concentração excessiva em poucos ativos, má administração dos custos ou até mesmo desvios de finalidade”.

A exposição significativa a ativos de renda variável levanta dúvidas no mercado sobre a gestão do fundo, comandado pelo sindicalista João Luiz Fukunaga.

Para Sharau, a estratégia pode indicar uma administração errática. “As informações disponíveis sugerem que a alocação pode ter sido mal conduzida, impactando o desempenho do fundo. Além disso, os critérios técnicos para a escolha dos gestores podem não ter sido respeitados.”

Outro ponto de atenção são os custos administrativos. Segundo o economista, “fundos previdenciários mais conservadores costumam ter taxas mais baixas, mas, no caso da Previ, esses custos estão sendo questionados pelo TCU, tanto na alocação de recursos quanto nas despesas da estrutura de gestão”.

“Os custos administrativos também serão analisados. Se forem identificadas irregularidades, órgãos como a CVM [Comissão de Valores Mobiliários] e a Previc [Superintendência Nacional de Previdência Complementar] poderão aplicar sanções”, complementa Sharau.

A investigação do TCU deve esclarecer se o prejuízo foi causado exclusivamente pelo cenário de mercado ou se houve falhas na gestão.

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Comando da gestão atual gera desconfiança

A condução da atual gestão da Previ também gera desconfiança no mercado. Luigi Micales, gestor da Black Swan, critica a escolha do presidente do fundo, João Luiz Fukunaga, sindicalista que, segundo ele, não teria o perfil técnico adequado para o cargo.

Emanuel Pessoa, advogado especializado em Direito Empresarial, compartilha dessa preocupação.

“No início da gestão atual, houve questionamentos sobre a competência do presidente. A administração de 2021 era mais profissional, formada por especialistas em fundos de investimento. Apesar das perdas na época, o escrutínio era diferente”, avalia Pessoa.

Fukunaga se manifestou na última sexta-feira (7), afirmando que foi surpreendido pela decisão do TCU e classificando a auditoria como um movimento político que “só gera barulho e prejudica os beneficiários”.

Como o rombo se formou?

O déficit bilionário corresponde ao resultado negativo da carteira entre janeiro e novembro de 2024, segundo dados da Previ. Trata-se do pior desempenho desde 2021, quando o Plano 1 registrou uma perda de R$ 15,78 bilhões no mesmo período.

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A Previ atribui o resultado à volatilidade do mercado. “Diante de um cenário econômico instável, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, caiu 3,1% em novembro”, justificou o fundo.

“Esse contexto afetou a renda variável do Plano 1, que recuou 4,10%, puxado pelas carteiras Ativa e de Participações, que tiveram retornos negativos de 4,05% e 4,14%, respectivamente”, diz a entidade em seu site.

A situação gerou preocupação no TCU. O ministro Walton Alencar Rodrigues, ao solicitar a auditoria, destacou “gravíssimas preocupações”.

“O fato é seríssimo, elevando os riscos dos segurados do Banco do Brasil. Comparativamente aos anos anteriores, foi pífio o desempenho atual dos planos da Previ”, afirmou o ministro do Tribunal de Contas da União.

A Previ, em nota após a decisão do Tribunal, reforçou que o resultado reflete a volatilidade do mercado e garantiu que não há “risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil (BB)”.

Já a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) alertou que “a interpretação limitada de um período específico pode gerar percepções equivocadas sobre a solidez e governança do sistema” de fundos de pensão.

O processo de auditoria foi iniciado nesta terça-feira (11).

 

Exposição menor à renda variável poderia ter reduzido as perdas

Roberto Gil Uchôa, responsável pela Área de Finanças, da Escola de Negócios (IAG) da PUC-Rio, elenca alguns dos fatores que podem estar por trás do resultado negativo de R$ 14 bilhões:

  • A carteira de investimentos da Previ está concentrada em moeda nacional;
  • A alta dos juros fez com que os preços das ações despencarem;
  • A incerteza quanto ao futuro fiscal do país elevou a taxa futura de juros a patamares da Era Dilma II, fazendo com que se registrasse prejuízos nos papéis públicos, na renda fixa bancária e até em debêntures;
  • Como a Previ também concede linhas de empréstimos e financiamentos, a alta dos juros deve ter exigido o aumento contábil das provisões para perdas, por conta de inadimplência, o que é natural no cenário atual.

“Os prejuízos contábeis são decorrentes da obrigatoriedade que os fundos de pensão têm em fazer constantes reavaliações de suas carteiras de investimento. Como a Previ não tem uma parcela expressiva em proteções (hedge), como dólar e ouro, o reflexo disso foi o registro de uma carteira que se desvalorizou R$ 14 bilhões nos onze primeiros meses do ano passado”, explica Uchôa.

A Vale representa 35% da parcela de renda variável do Plano 1, totalizando R$ 22,68 bilhões. Com a queda do preço do minério de ferro em 2024, as ações da mineradora despencaram, puxando para baixo o valor da carteira em questão.

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“A maior parte desse déficit de R$ 14 bilhões se deve à posição de renda variável da carteira, com destaque para as ações da Vale, que sofreram uma desvalorização consistente no último ano”, aponta Cássio Landes, head de Previdência e Seguridade da Valor Investimentos.

Landes aponta para o “risco alto caso o ativo caia”, como o ocorrido com as ações da Vale. Ele avalia que uma exposição menor à renda variável poderia ter reduzido as perdas.

No período até novembro, os papéis que mais renderam à Previ foram os da BRF (R$ 1,02 bilhão) e da Petrobras (R$ 890 milhões). O ganho combinado, porém, não chega à metade da perda com a Vale, que superou os R$ 5 bilhões.

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“Observar essa dinâmica é fundamental. O portfólio deve ser acompanhado de perto para garantir uma gestão mais profissional”, alerta Ecio Costa, professor de economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A atuação do TCU na auditoria da Previ é vista como necessária por especialistas.

Guilherme Viveiros, gestor da Wflow Investimentos, destaca que “somente uma auditoria pode esclarecer com precisão as causas do déficit de R$ 14 bilhões”.

“Por ser um valor negativo relevante e considerando casos recentes de problemas em outros fundos de pensão, como Petros e Postalis, o acompanhamento do TCU é essencial”, ressalta Viveiros.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Concentração da Previ em poucos ativos e má administração são alvo do TCU no site CNN Brasil.

 

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