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Apagar incêndios com água do mar prejudica as florestas? Ciência explica 

Última atualização: 21 de janeiro de 2025 07:00
5 meses ago
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A água do mar utilizada pelos bombeiros para apagar os incêndios em Los Angeles é considerada prejudicial à vegetação sobrevivente
Este conteúdo foi originalmente publicado em Apagar incêndios com água do mar prejudica as florestas? Ciência explica no site CNN Brasil.  Tecnologia, Incêndios florestais, Mudanças climáticas CNN Brasil

Contents
Aquecimento global ou mudança climática? Entenda a diferençaVeja como geografia e clima na Califórnia explicam incêndios em Los AngelesDerretimento de gelo revela floresta milenar “enterrada” em montanhasIrrigando uma floresta com água do marImpactos da água salgada nos solos

Quando os bombeiros que estão combatendo os incêndios florestais devastadores em Los Angeles, nos EUA, descobriram que o principal reservatório de água do icônico Pacific Palisades estava inoperante, tiveram que usar um plano B.

Passaram a utilizar imediatamente o CL-415 Super Scooper, uma aeronave de combate a incêndios emprestada por autoridades canadenses.

  • Aquecimento global ou mudança climática? Entenda a diferença

    Aquecimento global ou mudança climática? Entenda a diferença

  • Veja como geografia e clima na Califórnia explicam incêndios em Los Angeles

    Veja como geografia e clima na Califórnia explicam incêndios em Los Angeles

  • Derretimento de gelo revela floresta milenar "enterrada" em montanhas

    Derretimento de gelo revela floresta milenar “enterrada” em montanhas

Funcionando como uma grande concha (como indica o seu nome), esse bombardeiro anfíbio é capaz de deslizar sobre o oceano e reabastecer seu tanque com 5,7 mil litros de água do mar, sem pousar, e despejá-la sobre as chamas. Embora aparentemente simples, pois o Oceano Pacífico está “ali do lado” como uma reserva infinita de água, a solução tem sido considerada como “última opção” disponível, pelos possíveis impactos ao meio ambiente.

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Em um artigo recente, publicado na plataforma The Conversation, o pesquisador Patrick Megonigal, diretor do Centro de Pesquisa Ambiental Smithsonian, falou sobre um projeto que imita inundações em florestas. Chamado de Tempest, o novo experimento “foi criado para entender como e por que florestas costeiras historicamente livres de sal reagem às suas primeiras exposições à água salgada”, explica o ecologista de ecossistemas.

Irrigando uma floresta com água do mar


Tanques de água salgada da Baía de Chesapeake bombeados pelo experimento TEMPEST • Rick Smithsonian Environmental Research Center

Criado originalmente para imitar tempestades intensas de água doce e salgada inundando partes da floresta, o Tempest bombeou água salgada da Baía de Chesapeake, nos EUA, para tanques de 37,8 mil litros. Em seguida, a equipe borrifou a água na superfície da floresta de forma rápida o bastante para saturar o solo por cerca de dez horas de cada vez, como se fosse uma enorme onda de água salgada durante uma tempestade.

Desde as primeiras dez horas de exposição à água salgada em junho de 2022 até completar um ano, a floresta costeira escolhida como “cobaia” do experimento não revelou nenhum efeito significativo. Então, os pesquisadores aumentaram a exposição para 20 horas a partir de junho de 2023, e a floresta permaneceu praticamente intacta, embora os tulipeiros nativos estivessem retirando água do solo mais lentamente.

As coisas só começar a mudar de fato após uma exposição de 30 horas à água salgada em junho de 2024. As folhas dos tulipeiros começaram a ficar marrons em meados de agosto, várias semanas antes do esperado. Com a chegada do outono, em setembro, a copa das árvores estava completamente sem folhas, como se o inverno tivesse chegado. Nenhuma dessas mudanças ocorreu em um terreno próximo, tratado com água doce.

A resiliência inicial da floresta foi em parte devida à baixa concentração de sal na água do estuário e às chuvas que removeram os sais do solo após os experimentos de 2022 e 2023. Já em 2024, além de uma seca ter impedido a remoção dos sais, a longa exposição das árvores a solos salgados pode ter finalmente excedido a sua capacidade de tolerância.

Impactos da água salgada nos solos


A água retirada do solo após um experimento com água salgada tinha cor de chá • Alice Stearns/Smithsonian Environmental Research Center

Com o Tempest em curso, o grupo de pesquisa “ainda está tentando entender todos os fatores que limitam a tolerância da floresta à água salgada e como nossos resultados se aplicam a outros ecossistemas, como os da área de Los Angeles”, diz Megonigal.

Não apenas as folhas das árvores se tornaram marrons bem antes do outono, mas também a água da chuva, normalmente clara, que se infiltra no solo, se tornou marrom após a primeira exposição de dez horas à água salgada em 2022. A situação permaneceu desse jeito nos dois anos seguintes. Segundo os pesquisadores, a cor se deve a substâncias ricas em carbono que são liberadas (lixiviadas) de folhas ou madeira em decomposição.

Testes laboratoriais revelaram que o sal presente no solo estava causando a dispersão e o movimento da argila e outras partículas, com reflexos importantes tanto na química quanto na estrutura do solo. Segundo a equipe, essas mudanças podem continuar por muitos anos, afetando a qualidade e a estabilidade do solo no longo prazo.

A água salgada, apesar de tremendamente útil no combate imediato a incêndios, tem muitas desvantagens que fazem com que os bombeiros continuem preferindo as fontes de água doce, desde que ela esteja disponível, conclui Megonigal.

Mas, independentemente de ser despejada pelos bombeiros, a água do mar está invadindo cada vez mais as florestas costeiras dos EUA e do mundo, empurrada pelo aumento do nível dos oceanos. Resultado da mudança climática generalizada, o derretimento das calotas polares e o aquecimento térmico da água expõem a vegetação a solos salinos com impactos ainda desconhecidos aos ecossistemas.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Apagar incêndios com água do mar prejudica as florestas? Ciência explica no site CNN Brasil.

 

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