A BYD chama de “God’s Eye”, Dedo de Deus na tradução literal, a nova geração dos seus sistemas de assistências autônomas apresentada na última segunda-feira. A proposta é audaciosa: disponibilizar os sistemas em seus 21 modelos disponíveis na China. Entre eles, está até o BYD Dolphin Mini – que parte dos R$ 117.800 no Brasil – e que será reestilizado neste ano.
Serão várias as versões do God´s Eye, com conjuntos de funcionalidades mais avançadas restritos a modelos mais caros. Mesmo a configuração mais básica, chamada de God’s Eye C, tem 12 câmeras (três de visão frontal, cinco panorâmicas e quatro de visão surround) e 17 sensores de radar diferentes, entre ultrassom e ondas milimétricas. Sua capacidade de processamento é de 100 Traflops.
Este sistema estará restrito aos carros da marca BYD, incluso o Dolphin Mini, o novo Dolphin, o Yuan Pro, Seal e os Song Pro, Plus e Premium.
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O God’s Eye B é mais avançado por incluir um sensor LiDar, capaz de aumentar a precisão da captura de dados do ambiente. Este sistema de nível médio estará nos BYD mais caros e, principalmente, nos Denza e Fang Cheng Bao. Sua capacidade de processamento é de 300 Traflops.
Ainda existe o God’s Eye A, com três LiDars e que será exclusiva para os carros da Yangwang, como o SUV U8, o esportivo U9 e o sedã U7. Sua capacidade de processamento é de 600 Traflops. A tecnologia explica o recente vídeo de demonstração do Yangwang U9 saltando sobre buracos de maneira autônoma.
Mesmo a versão mais simples já tem assistências autônomas baseadas em dados de navegação, mas apenas em rodovias, além de piloto automático adaptativo, frenagem de emergência, assistentes de permanência em faixa e leitor de placas.
As versões A e B ainda podem navegar por cidades mapeadas. Além disso, todas as versões serão conectadas à tecnologia DeepSeek AI, plataforma chinesa que abalou o mundo das inteligências artificiais recentemente.
