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Fiat mais caro da história, 130 Coupé conquistou até Enzo Ferrari

Última atualização: 9 de fevereiro de 2025 15:14
7 meses ago
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Plenamente recuperada, a Europa dos anos 1960 já estava preparada economicamente para consumir automóveis tão sofisticados quanto os que inundaram o mercado norte-americano logo após o término da Segunda Guerra Mundial. Foi o momento ideal para a aparição de superesportivos e automóveis de classe internacional como o Fiat 130.

Contents
Cadastro efetuado com sucesso!Ficha Técnica – Fiat 130 Coupé 1974
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A primeira aparição do 130 ocorreu no Salão de Genebra de 1969: um sedã (Berlina) de quatro portas com 4,75 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 2,72 metros entre os eixos e um estilo retilíneo assinado pelo designer Felice Mario Boano, caracterizado pelos três volumes bem definidos, linha de cintura baixa e ampla área envidraçada.

clássicos | FIAT 130 BERLINA / COUPé
Folgas entre painéis da carroceria: resultado da produção artesanalFernando Pires/Quatro Rodas

Desenvolvida pelo projetista Dante Giacosa, a carroceria monobloco contava com suspensão independente nas quatro rodas, que também recebia freios a disco. Sob o capô estava um motor de seis cilindros em V e 2,8 litros projetado por ninguém menos que Aurelio Lampredi (engenheiro que trabalhou para Isotta Fraschini e Ferrari): seus 140 cv a 5.400 rpm eram apenas suficientes para embalar os 1.570 kg do sedã.

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Item de série, a transmissão automática BorgWarner seguia o padrão do mercado com apenas três marchas. A lista de opcionais incluía ar-condicionado, vidros com acionamento elétrico, diferencial autoblocante, rodas de liga leve, ignição eletrônica, bancos revestidos de couro e o câmbio manual ZF de cinco marchas.

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clássicos | FIAT 130 BERLINA / COUPé
Padrão de acabamento digno de italianos como Lancia, Maserati e Alfa Romeo. Revestimento de couro era opcionalFernando Pires/Quatro Rodas

O objetivo da Fiat era bem claro: disputar com modelos de prestígio como BMW Neue Klasse e Mercedes-Benz W 114. O acabamento interno era esmerado, com uma qualidade de construção inimaginável para um Fiat: bancos confortáveis para cinco ocupantes e um painel com velocímetro em escala horizontal.

O fato é que poucas pessoas se convenceram a pagar tão caro por um automóvel de uma marca com tradição nos segmentos mais populares. Para alavancar suas vendas, a Fiat encomendou ao encarroçador Sergio Pininfarina um cupê ainda mais exclusivo. Desenhado por Paolo Martin e Leonardo Fioravanti, o 130 Coupé foi apresentado no Salão de Genebra de 1971 com personalidade própria e totalmente distinta do 130 Berlina.

clássicos | FIAT 130 BERLINA / COUPé
<span class=”hidden”>–</span>Fernando Pires/Quatro Rodas
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Com 4,48 metros, o Coupé era ligeiramente maior que o Berlina e consideravelmente mais avançado em estilo, com destaque para os quatro faróis retangulares. Era ainda mais caro que o Berlina, figurando na mesma faixa de preço do BMW E9 e Mercedes C107. Curiosamente, custava pouco menos que um Fiat Dino Coupé.

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Sob o capô estava o mesmo V6 projetado por Lampredi, mas com cilindrada ampliada para 3,2 litros: a potência saltou para 165 cv a 5.600 rpm e o novo motor também passou a impulsionar o Berlina. Ainda assim o 130 deixava a desejar frente à concorrência: nunca acelerou de 0 a 100 km/h em menos de 10 segundos e jamais superou a barreira dos 200 km/h.

clássicos | FIAT 130 BERLINA / COUPé
Painel com instrumentação completa, incluindo manômetro e termômetro de óleoFernando Pires/Quatro Rodas
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Apesar da baixa performance, o conforto de rodagem cativou proprietários ilustres como Enzo Ferrari, Sophia Loren e Marcello Mastroianni. “Há pelo menos quatro unidades do 130 Coupé registradas no Brasil”, conta o especialista Alexandre Galindo. “Uma delas pertenceu ao comendador Ermelino Matarazzo. O exemplar das fotos foi importado para o industrial Luigi Papaiz e permanece aos cuidados de sua família.”

O acabamento interno e a qualidade de construção também mereciam destaque: o Coupé era produzido em escala artesanal na lendária fábrica da Pininfarina em Grugliasco. O 130 Berlina serviu de base para a perua 130 Familiare, que teve apenas quatro unidades produzidas. Foram encomendadas pela família Agnelli, para servir os irmãos Gianni e Umberto. O 130 Coupé inspirou o desenvolvimento da perua Maremma, cujo único exemplar foi exibido no Salão de Turim de 1974.

clássicos | FIAT 130 BERLINA / COUPé
Desenvolvido por Aurelio Lampredi, o V6 tinha números de torque e potência bem conservadoresFernando Pires/Quatro Rodas

A produção do 130 Berlina foi encerrada em 1976, com pouco mais de 15.000 unidades. O 130 Coupé permaneceu em linha até meados de 1977: menos de 4.500 unidades deixaram a fábrica. O 130 foi a primeira e última investida da Fiat no segmento premium, mas hoje é disputado por colecionadores no mundo todo.

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Ficha Técnica – Fiat 130 Coupé 1974

Motor: longitudinal, 6 cilindros em V, 3.235 cm3, alimentado por carburador de corpo duplo
Potência: 165 cv a 5.600 rpm
Torque: 25,5 kgfm a 3.400 rpm
Câmbio: manual de 5 marchas, tração traseira
Carroceria: fechada, 2 portas, 5 lugares
Dimensões: comprimento, 484 cm; largura, 176 cm; altura, 138 cm; entre-eixos, 272 cm; peso, 1.555 kg
Pneus: 205/70 VR 14

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