Presidente afirmou que Casa Civil e Ibama devem se reunir nesta ou na próxima semana para tentar viabilizar estudos da Petrobras na região
Este conteúdo foi originalmente publicado em Lula diz querer exploração de petróleo no Amapá, se antes houver pesquisa no site CNN Brasil. Política, -agencia-cnn-, Amapá, Governo Lula, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), Margem Equatorial, Petrobras CNN Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse querer a exploração de petróleo na Margem Equatorial do Amapá, desde que antes seja feita uma pesquisa na área.
Segundo ele, o estudo é necessário para garantir que há petróleo na quantidade e condição adequada para a exploração.
“Não é que eu vou mandar explorar. Eu quero que ele seja explorado. Agora, antes de ser explorado, nós temos que pesquisar, ver se tem petróleo, ver a quantidade de petróleo, porque, muitas vezes você cava um buraco de 2.000 metros de profundidade e você não encontra o que imaginava encontrar”, disse em entrevista a Rádio Diário FM, de Macapá.
De acordo com o presidente, nesta ou na próxima semana, deve ser realizada uma reunião entre a Casa Civil e o Ibama para viabilizar uma autorização para que a Petrobras faça pesquisas na Margem Equatorial. Na declaração, Lula criticou o instituto e disse que ele parece agir como se fosse contrário ao governo.
“Nós precisamos autorizar que a Petrobras faça pesquisa. É isso que queremos. Se depois vamos explorar é outra discussão. O que não dá é ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo”, afirmou.
Lula disse ainda que a Petrobras é uma empresa responsável e com grande experiência na exploração de petróleo em águas profundas. Segundo ele, em caso de pesquisa ou extração, a empresa irá “cumprir todos os ritos” para evitar danos à natureza.
Conforme mostrou a CNN, o governo Lula prepara uma ofensiva em torno da defesa para exploração de petróleo na região conhecida como Margem Equatorial, na bacia da foz do Rio Amazonas.
O movimento é encabeçado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e enfrenta resistência da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
Em 2023, o Ibama recusou a licença da Petrobras para explorar a região. Desde então, a petroleira atua para atender a uma série de requisitos ambientais do instituto.
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