By using this site, you agree to the Privacy Policy and Terms of Use.
Aceitar
RMS No Ar®RMS No Ar®RMS No Ar®
  • Início
Lendo: Mortalidade de crianças com câncer é maior entre indígenas, diz estudo
Compartilhe
Notification Mostrar mais
Font ResizerAa
RMS No Ar®RMS No Ar®
Font ResizerAa
  • Notícias
  • Esporte
  • Entretenimento
  • Ciência
  • Tecnologia
  • Acesso
  • Início
Já possui uma conta? Entrar
Siga nas redes
  • Contact
  • Blog
  • Complaint
  • Advertise
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
RMS No Ar® > Blog > outros > Mortalidade de crianças com câncer é maior entre indígenas, diz estudo
outros

Mortalidade de crianças com câncer é maior entre indígenas, diz estudo

Última atualização: 10 de fevereiro de 2025 06:46
7 meses ago
Compartilhe
Compartilhe

A mortalidade por câncer entre crianças e adolescentes indígenas é maior do que em outros grupos, conforme aponta a nova edição do Panorama de Oncologia Pediátrica, divulgado pelo Instituto Desiderata. Dados obtidos junto ao Ministério da Saúde e ao Instituto Nacional de Câncer (Inca) revelam uma taxa de 76 óbitos por 1 milhão de indígenas anualmente. Para comparação, essa taxa é de 42,6/milhão entre brancos e 38,9/milhão tanto entre negros quanto entre pessoas identificadas como amarelas, de origem oriental.

Segundo o último Censo, quase 45% da população indígena brasileira vive na Região Norte, seguida pelo Nordeste, que abriga 31,22% desse grupo. Essas regiões registram as menores incidências de novos casos — 111,1 a cada 1 milhão no Norte e 138,1 no Nordeste —, mas apresentam as maiores taxas de mortalidade: 47,5 e 44,5/milhão, respectivamente.

A coordenadora do Serviço de Oncopediatria do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém (PA), Alayde Vieira, ressalta que pode haver subnotificação e que diversos fatores contribuem para a alta mortalidade na Região Norte. Entre eles, as dificuldades de acesso ao atendimento médico devido à geografia do território.

“A locomoção é um grande desafio. No Pará, por exemplo, temos 144 municípios, e em alguns casos, como em Altamira, para sair de uma comunidade ribeirinha indígena e chegar à cidade, é necessário percorrer mil quilômetros, algo que só pode ser feito de avião ou barco”, explica Vieira.

- Advertisement -
Ad image

Falta de infraestrutura

A escassez de hospitais especializados também agrava a situação. No Brasil, há 77 unidades habilitadas para oncologia pediátrica, sendo que mais da metade (36) estão no Sudeste, enquanto apenas três estão na Região Norte. Como consequência, mais de 40% dos pacientes com até 19 anos são atendidos em hospitais sem estrutura especializada, e mais de 20% precisam viajar para outras cidades em busca de tratamento.

Além disso, a vulnerabilidade socioeconômica dificulta a continuidade do tratamento. “O abandono do tratamento na Região Norte é maior do que no Nordeste, Sul e Sudeste. Muitas mães enfrentam o dilema de deixar seus outros filhos em casa, sem apoio, para acompanhar a criança doente. Não se trata de falta de interesse ou amor, mas sim de dificuldades econômicas e sociais”, afirma a oncologista.

Tratamento diferenciado

Outro fator relevante é a necessidade de um protocolo específico para pacientes indígenas. Segundo Vieira, diferenças genéticas fazem com que algumas crianças metabolizem os medicamentos de maneira distinta, aumentando os riscos de toxicidade.

“Percebemos que, mesmo com as mesmas doses e volumes de medicação, nossos pacientes apresentavam toxicidades graves. Após mais de uma década de estudos, constatamos que crianças indígenas ou miscigenadas com alta ancestralidade indígena têm até 28 vezes mais chances de intoxicação e complicações severas”, explica a especialista.

Para minimizar esses riscos, foi desenvolvido um protocolo especial, incluindo maior hidratação e o uso de antígenos para proteger os órgãos contra os efeitos colaterais. No entanto, essa abordagem torna o tratamento ainda mais desafiador.

O Panorama de Oncologia Pediátrica pode ser acessado online pelo público e por especialistas.

O post Mortalidade de crianças com câncer é maior entre indígenas, diz estudo apareceu primeiro em LFTV.

You Might Also Like

Festival 10 Horas de Arrocha divulga primeiras atrações e inicia vendas com promoção imperdível

Empregador Doméstico Não Pode Mais Deduzir Contribuição ao INSS no IR, Mas Deve Fornecer Informe de Rendimentos

Homem morre em acidente com caminhonete e ônibus na Bahia; arma e drogas são apreendidas

Dívidas milionárias dificultam retorno da Texaco ao Brasil, dizem fontes

Jerônimo Rodrigues destaca “legado grandioso” deixado por André Curvello na Secom

Compartilhe esse artigo
Facebook Twitter Email Print
Previous Article Chuvas e temperaturas elevadas seguem na Grande São Paulo 
Next Article Ambulantes vão parar na delegacia após pincharem nomes para demarcar local de venda no Carnaval
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

RMS No Ar®RMS No Ar®
© RMS no Ar. Todos os direitos reservados.
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?