Antônio Edilson Pessoa Galdino já tinha sido preso em 2008 na Paraíba, e em 2017 em Sergipe
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A Polícia Federal (PF), com apoio das polícias militares de diversos estados, localizou um dos maiores assaltantes de banco do país em uma chácara na cidade de Confresa, no Mato Grosso, na última segunda-feira (20). Houve troca de tiros e o homem, identificado como Antônio Edilson Pessoa Galdino, foi morto.
Galdino foi localizado após três dias de buscas. Segundo a polícia, ele era procurado por diversos crimes, como assaltos a bancos, assalto a carro forte, homicídio, tráfico de drogas e extorsão mediante sequestro.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) — formada por policiais militares, civis e rodoviários federais da Bahia — contou com o apoio das PMs de Minas Gerais, Pará, Tocantins e Mato Grosso.
De acordo com a Polícia Militar de Mato Grosso o suspeito e outros dois comparsas que estavam com ele tentaram fugir e entraram em confronto com os agentes. Além de Galdino, os outros dois homens que estavam com ele chegaram a ser encaminhados ao hospital do município, mas não resistiram aos ferimentos.
Galdino tinha 40 anos e era procurado desde 2008 nos estados da Bahia, Paraíba, Minas Gerais e Pará. De acordo com as investigações, ele tinha empresas de fachada e era um dos maiores produtores de maconha da Bahia. Ele já havia sido preso em 2008, na Paraíba, e em 2017 em Sergipe.
Os outros dois mortos na ação foram identificados como Frederico Bandeira Alencar, que era procurado por homicídio, e Marcos Deley Soares Pereira, que tinha um mandado de prisão por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro em aberto.
Segundo a polícia, Marcos Deley também é considerado um dos maiores traficantes de maconha do país.
Três armas de fogo, cerca de R$ 320 mil, contratos de compra e venda de propriedades rurais, notas fiscais de maquinários agrícolas, um drone e oito aparelhos celulares foram apreendidos.
Cronologia do caso
A Operação Kalypto começou em maio do ano passado, com uma investigação realizada inicialmente pela Polícia Civil de Minas Gerais. Após a investigação, foi deflagrada a primeira fase da operação, cumprindo 11 mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão, em estados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
As investigações levaram a três propriedades rurais no interior da Bahia que eram usadas para plantar maconha. A Operação Cannabis Gourmet, em setembro do mesmo ano, destruiu cerca de 15 toneladas de maconha e prendeu sete alvos.
Posteriormente, a investigação apontou que Galdino estaria escondido em Manga, na região do semiárido mineiro. Porém, após uma morte na região, ele fugiu do município, atravessando diversos estados até se estabelecer em Mato Grosso.
*Sob supervisão
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