O Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou a terapia gênica com o medicamento Zolgensma para o tratamento da atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, uma doença grave que afeta os movimentos e a capacidade respiratória.
A inclusão do medicamento representa um avanço significativo, já que o Zolgensma é um dos tratamentos mais caros do mundo, com custo estimado em R$ 7 milhões na rede privada. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, celebrou a decisão:
“Essa é a primeira terapia gênica a ser disponibilizada no SUS, o que coloca o Brasil entre os poucos países do mundo com sistemas públicos de saúde que oferecem esse tratamento inovador.”
Quem Terá Acesso ao Tratamento?
De acordo com a Agência Brasil, o medicamento será destinado a bebês de até seis meses que não necessitem de ventilação mecânica invasiva por mais de 16 horas diárias.
O tratamento atua corrigindo a deficiência genética que causa a AME tipo 1, restaurando a função do gene ausente ou defeituoso. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os 2,8 milhões de nascidos vivos no Brasil em 2023, aproximadamente 287 foram diagnosticados com a doença.
Com a nova medida, o SUS reforça seu compromisso com a oferta de terapias de ponta, garantindo acesso a tratamentos de alto custo para pacientes que dependem do sistema público de saúde.