Outros oito soldados ficaram feridos, de acordo com o Exército de Israel
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Dois soldados israelenses foram mortos e oito ficaram feridos após um homem atirar contra tropas na Cisjordânia ocupada nesta terça-feira (4), o que desencadeou um tiroteio, segundo o Exército de Israel.
O atirador foi morto por soldados israelenses, acrescentaram as Forças Armadas.
Dois dos soldados feridos estavam em estado grave e os outros seis levemente feridos, de acordo com os militares.
O caso, em um posto de controle perto de Tayasir, no Vale do Jordão, ocorreu em meio a um período de tensão na Cisjordânia, com grandes operações israelenses em andamento nas cidades de Jenin e Tulkarm e ataques menores em outros locais.
O meio de comunicação israelense Ynet relatou que o agressor, armado com um rifle automático M-16, atirou contra um soldado que saía de um bunker fortificado, o que levou a um tiroteio que durou vários minutos.
O caso é o mais recente de uma onda de violência na Cisjordânia desde o início da guerra de Gaza em 2023.
As tropas de Israel têm realizado várias operações, prendendo milhares de palestinos e matando outras centenas, incluindo militantes armados e civis não envolvidos.
Dezenas de israelenses também foram mortos em ataques de palestinos na Cisjordânia e em Israel.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
O governo de Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo para a Faixa de Gaza e libertação gradual de reféns e prisioneiros palestinos. Saiba detalhes da negociação nesta matéria.
Israel realizou intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
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